Não é fácil aceitar a partida de uma pessoa amada.

Saber lidar com mudanças e fins de ciclo é sempre muito complexo. Muitas pessoas associam o luto à morte, porém o sentimento de dor da perda pode manifestar-se de diversas maneiras.

O luto acontece também em términos de relacionamento, quando saímos de um local de trabalho, quando mudamos de casa ou até de cidade.O luto é um processo psicológico de adaptação a alguma experiência de perda. Trata-se de um período de recolhimento e introspecção, para assimilar o sentimento de saudade e aceitar a nova realidade. 

É perfeitamente humano, e muitos defendem que é necessário um período razoável de luto, mas é desejável que esse período aconteça de forma célere, pois a pessoa sofre e pode desenvolver uma patologia associada.

Segundo Sigmund Freud: “o trabalho do luto é descrito como um estado psicológico dinâmico”, em que após a perda de um ente querido, nomeadamente alguém a quem estivemos ligados, o nosso sistema nervoso fica temporariamente desorganizado.

Cada indivíduo reage de uma forma, a depender de sua estrutura emocional e vivências. Porém, superar o luto e não repreender o sentimento de perda é essencial para todos os indivíduos.  Caso contrário, isso pode manifestar-se posteriormente como algum outro sintoma, como o sentimento de culpa ou até crises de choro repentinas. 

Apesar de cada situação ser vivenciada de maneira e intensidade diferentes, é importante entender quais são as fases do luto, para as conseguir superar. 

No ano de 1969 psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross publicou no seu livro “Sobre a Morte e o Morrer”,  os 5  estágios do luto. São eles: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.

O objectivo da hipnoterapia neste trabalho é ajudar a pessoa a modificar a sua percepção do evento traumático.

Através da hipnose clínica, iremos dar um novo significado ao que aconteceu, para que a sensação de medo, vazio e ansiedade associada ao trauma, deixe de se manifestar. A pessoa passa a relativizar e não a dramatizar o evento traumático.